Histórias de um compositor compulsivo.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

De onde vem a minha música?

Se são 90% de transpiração e 10% de inspiração, ou um santo que baixa, não sei. Acontece que a música sai aos borbotões, às vezes duas ou três idéias por dia, da minha cabeça, alma e mãos. Sou compulsivo. Não seria diferente em relação à paixão da minha vida (para quem não sabe ou não me conhece, a música).

Depois de muitos e muitos anos, quando me perguntam o que quero ser quando crescer, agora eu sei. Quero ser grande músico. Descobri meu verdadeiro leitmotiv. Demorou. Durante muito tempo tive paixões por um monte de coisas. Quis ser cientista, médico, escritor. Sou publicitário e durante muito tempo fui apaixonado por isso. Mas a verdade, que estava encolhida e soterrada por camadas de medos, inseguranças e outras expectativas, resolveu botar a cara para fora do meu quarto.

Não sei de onde vem minha música, mas sei onde quero que ele chegue. Quero levá-la longe e para um número cada vez maior de pessoas. Não tenho medo nem vergonha de pensar grande. Se é para sonhar, que o sonho valha a pena.

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